segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Plantas ajudam a combater de dores de cabeça a doenças hepáticas, passando por úlceras e diabetes A cada dia, mais estudos referendam as propriedades medicinais dos chás



Márcia Neri

Publicação: 10/11/2009 08:20

A farmacêutica Andrea Saboya prepara uma mistura fitoterápica: reconhecimento médico crescente sobre os efeitos das plantas vem confirmando o uso popular - (Zuleika de Souza/CB/D.A Press)

A farmacêutica Andrea Saboya prepara uma mistura fitoterápica: reconhecimento médico crescente sobre os efeitos das plantas vem confirmando o uso popular

Parte fundamental da cultura de boa parte dos países orientais, o hábito de beber chá conquista cada dia mais o paladar e a atenção dos brasileiros. É bem verdade que a evolução da indústria farmacêutica nos anos 1950 desacelerou o consumo por um tempo. No entanto, a partir da década de 1980, o interesse pelas plantas com propriedades medicinais voltou a crescer, dessa vez com o incentivo de pesquisas em todos os cantos do mundo. Hoje, os chás, quentes ou gelados, são apreciados em qualquer estação.

Quem nunca ouviu falar dos benefícios do chá quebra-pedra para quem sofre de cálculo renal? Usadas como preventivas ou terapêuticas, as infusões à base de plantas medicinais têm propriedades digestivas, diuréticas, antirreumáticas, antiestressantes e cicatrizantes, e não são mais vistas como remédios populares. “A ciência, pouco a pouco, vem confirmando a ação dos fitoterápicos. Um estudo recente da Escola Paulista de Medicina, por exemplo, prova o efeito benéfico da espinheira-santa (Maytenus illicifolia). Seu princípio ativo combate bactérias e cura úlceras do aparelho digestivo, principalmente no estômago”, afirma a farmacêutica Andrea Saboya.

No Brasil, há diversidade para todos os gostos — e necessidades. As ervas mais usadas no preparo de chás são a espinheira-santa, a camomila, a carqueja, a cidreira, a São João, o boldo e o alecrim. A nutricionista Jamile Freire lembra que as propriedades medicinais das espécies já são reconhecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “Atualmente, a

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